Ministro substituto destaca, na abertura da 39ª reunião do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, a integração das políticas ambientais.
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), realizou, nesta quinta-feira, em Brasília, a sua 39ª Reunião Ordinária. O ministro substituto do Meio Ambiente, Jair Tannús Junior, destacou avanços e desafios na área dos recursos hídricos. "Precisamos avançar na integração das políticas ambientais e de recursos hídricos, compreendendo a água como elemento fundamental para a proteção do meio ambiente e estratégico para o desenvolvimento do país", disse.
O CNRH completa, em novembro, 20 anos de atuação. É composto por representantes dos ministérios e secretarias da Presidência da República com atuação no gerenciamento ou no uso de recursos hídricos; pelos conselhos estaduais da área; por usuários e organizações civis de recursos hídricos.
Na pauta da reunião, itens como a resolução que estabelece diretrizes para a gestão integrada de recursos hídricos superficiais e subterrâneos e a articulação entre a União, os estados e o Distrito Federal. Além da apreciação do parecer originado pelo pedido de vista sobre a nova metodologia de cobrança proposta pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Em sua fala, o ministro substituto fez um balanço do atual mandato (2015-2018) e agradeceu a atuação dos conselheiros titulares e suplentes junto às Câmaras Técnicas do Conselho Nacional. "Assim como as águas, a renovação constante garante a fluidez e a permeabilidade do CNRH por todo o território nacional, abordando questões essenciais para a gestão de um bem essencial à vida do planeta", afirmou.
REALIZAÇÕES
Jair Tannús Júnior destacou ainda a realização, pela primeira vez na América Latina, do Fórum Mundial da Água, em março passado em Brasília, bem como o lançamento de programas e projetos que "abarcam a questão dos recursos hídricos trazendo à luz as oportunidades da retomada de parcerias e do desenvolvimento integrado das questões ambientais".
Segundo ele, as ações de articulação e de planejamento dos recursos hídricos vêm se mostrando cada vez mais fortalecidas, citando como exemplo a criação recente de um novo Comitê Federal, o do Rio Parnaíba, abrangendo parte dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará. O ministro substituto também citou o monitoramento do alcance das prioridades do Plano Nacional em vigor; a aprovação de tantos planos de recursos hídricos nas mais diferentes escalas, como a Bacia do Rio Grande e da Região Hidrográfica do Paraguai.