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O Dia Mundial da Água é celebrado no dia 22 de março, foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 21 de Fevereiro de 1993.
O objetivo era de alertar a população mundial sobre a preservação dos bens naturais e, sobretudo, da água. A escolha de um dia dedicado a esse patrimônio natural do planeta, ressalta sua grande importância na vida das pessoas e no equilíbrio dos ecossistemas.
Além disso, destaca a necessidade de conscientizar a população sobre o cuidado e preservação desse bem tão valioso, que desde muito tempo vem sendo explorado indiscriminadamente pelo homem.
Sendo a superfície terrestre formada aproximadamente de 70% de água. Grande parte dela é água salgada dos mares e oceanos (cerca de 97%), restando cerca de 3% de água doce (dos rios), onde apenas 0,01% é considerada apropriada para consumo. A água é um dos recursos finitos mais essenciais para a sobrevivência da vida no planeta, pois colabora com os ciclos naturais e ainda, é fundamental para a produção de alimentos. Mas a poluição da água é resultado das alterações de sua qualidade e que a tornam imprópria para o consumo e prejudicial aos organismos vivos que nela habitam. Problemas como a urbanização, construção de rodovias, indústrias, represamento, desmatamento, expansão da agricultura e pecuária, afetam consideravelmente o meio ambiente. Todos eles comprometem diversos recursos naturais renováveis e não renováveis trazendo desequilíbrios ao solo, água e ar.
Com estudos e estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que 25% da população do planeta não têm acesso a água potável e cerca de 58% dos municípios no Brasil não possuem água tratada. Vale lembrar que o Brasil é um país que detém cerca de 12% da água doce do planeta.
Estudos revela que o Brasil levará 30 anos para universalizar o saneamento básico, gastando 500 bilhões de reais, portanto é premente que estes avanços venham acontecer, que saibamos enquanto cidadãos definir o que é prioritário, visto que dengue, zica, chikungunya e agora o coronavirus associadas a ausência de saneamento se tornarão ameaças eficientes ao bem-estar da população.
A água, portanto, faz parte do nosso dia a dia, sendo elemento essencial para todos os seres vivos do Planeta pois colabora com a manutenção da biodiversidade.
De acordo com a ONU, a cada 20 anos o consumo mundial de água duplica. Isso pode gerar uma enorme crise de abastecimento que atingirá cerca de 2,8 bilhões de pessoas a partir de 2025.
Assim, pequenas atitudes de cada cidadão são essenciais para a preservação dessa importante fonte de riqueza da natureza, bem como de todo o planeta.
Consciência ecológica e ambiental (não jogar lixos e dejetos em ambientes impróprios, fazer a separação correta do lixo, dentre outros)
Uso racional e sustentável dos recursos hídricos (racionamento e reutilização de água, banhos rápidos, fechar a torneira enquanto escova os dentes e lava a louça, dentre outros)
Preservação das águas (não atirar lixo nos rios, mares e oceanos)
Melhor gerenciamento e gestão dos recursos hídricos (inserção de políticas públicas)
Em tempos que o mundo de forma em polvorosa se submetem as pandemias em todos os continentes através do coronavírus e após declaração da OMS (Organização Mundial da Saúde) alertando para que todos os países do mundo venham se adequar para situações de pânicos acometidos pela população do planeta, nos leva a reflexão de que ausências de políticas públicas potencializam a propagação de vírus e bactérias, segundo a UNICEF 40% da população mundial está mais exposta as doenças de veiculação hídrica pela omissão governamental de não promover avanços neste setor.
Na SEMANA DA ÁGUA se torna oportuno de elevarmos nossas contribuições em vertentes que possam conscientizar populações e seus governantes que há necessidades básicas de infraestruturas que precisam estar sobrepostas diante das demais necessidades, pois estas promovem saúde pública coletiva, devendo-se priorizar ações que venham universalizar acessos aos serviços de esgotamento sanitário e água tratada. Com a Europa se tornando epicentro do coronavírus, isso se agravou, principalmente através do turismo o fluxo de estrangeiros nestes países são intensos e farão com que este se propague em maior velocidade, mas o que devemos analisar é que no mundo 3 bilhões de pessoas, sequer possuem água tratada, portanto estão mais suscetíveis aos riscos de serem atingidas por estas doenças, tais são os casos dos continentes africano, asiático e americano que possuem maiores dificuldades para combaterem o coronavírus.
A água é um elo mais forte dessa interação. Sua disponibilidade e acesso remetem inelutavelmente ao passo seguinte da relação da humanidade com a natureza e com ela mesma, sob o primado do bem comum.
Por Amanda Carolina
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