Ranking classifica 495 modelos de 36 montadoras pelo gasto de combustível por quilometragem rodada, de acordo com parâmetros do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) divulgou na última semana uma lista que classifica carros de acordo com o seu gasto de combustível por quilômetros rodados.rolex replica watches Neste ano, o instituto testou 495 modelos e versões de 36 marcas. Ao longo do ano, com o lançamento de novos modelos e versões, o ranking deve ser atualizado. A classificação é feita segundo paramentos do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), que testa os automóveis em laboratórios, simulando as condições das vias urbanas e estradas. Depois disso, os veículos são ranqueados em categorias que vão de A até E, de acordo com seu desempenho. Após a classificação, caso a fabricante permita, os carros podem receber uma etiqueta que indica sua performance. Como a participação das montadoras não é obrigatória, algumas marcas, como a Chevrolet, não participaram da lista. No segmento dos subcompactos, no qual estão presentes os automóveis considerados populares, o veículo mais econômico para a cidade foi o Renault Clio 1.0 modelo básico – sem ar-condicionado e direção hidráulica –, com um consumo médio de 9,5 quilômetros por litro de álcool e 14,3 quilômetros por litro de gasolina. As piores notas ficaram com o Chery Face 1.3 Flex e o Fiat 500 Sport Air. Na categoria dos médios, os modelos híbridos do Toyota Prius e do Lexus CT200h foram os únicos com A tanto em sua categoria específica quanto na comparação geral. As piores notas foram as do Volvo V40. Entre os automóveis considerados grandes, nenhum teve dupla nota A, e o Honda Civic obteve as melhores classificações. Entre os piores estão o Mitsubishi Lancer, Audi Q3 e JAC J6, cujos motores são movidos apenas à gasolina. No segmento extra grande, o carro mais econômico é o Nissan Altima com motor à gasolina, com consumo de 10,1 km/l no ciclo urbano e 13,1 km/l no rodoviário. O Bentley Continental V8 foi o que apresentou as piores notas. Na categoria utilitário esportivo, também não houve duplo A, e os mais econômicos foram o Fiat Uno Way, o Palio Weekend, o EcoSport 1.6 manual e 2.0 de dupla embreagem, o Renault Duster 4x2 2.0, o Kia Sportage automático, o MitsubishiOutlander CVT e o Toyota RAV-4. Os menos econômicos foram o Jeep Compass e os Hyundai Tucson e ix35. Já entre as minivans, a mais econômica é o Fiat Dobló Attractive, e as menos econômicas são as Chrysler Town e Country. Por fim, entre os esportivos as notas mais altas foram dos Mercedes Classe C (C180) e SLK 250, dos Porsches Boxster e Cayman e o Volkswagen Fusca. As mais baixas foram das marcas Ferrari, Lamborghini e Maserati. Tecnologias para a economia e sustentabilidade Índices como o do Inmetro possibilitam que os consumidores fiquem atentos e percebam como – e se – as novas tecnologias que buscam reduzir o consumo de combustíveis e a emissão de gases do efeito estufa (GEEs) de fato funcionam. Entre essas novas tecnologias estão motores com melhor consumo, que reduzem as emissões de CO2 em até 20%, caixas de câmbio automáticas e também combustíveis com menor presença de poluentes. Outra tecnologia que vem chamando a atenção dos consumidores são os automóveis híbridos e elétricos, que utilizam a energia elétrica para movimentar o veículo. Contudo, apesar da boa aceitação que veículos híbridos e elétricos apresentam nos mercados dos países mais desenvolvidos, no Brasil a utilização de carros elétricos cresce lentamente, visto que ainda há muitos obstáculos para a implementação dessa nova tecnologia no país. Uma das razões disso é o preço proibitivo dos automóveis, que, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), custam em média R$ 200 mil. Mesmo os mais baratos apresentam um valor entre R$ 120 mil e R$ 130 mil, muito superior ao custo dos carros mais acessíveis à população. Outra razão, de acordo com a ABVE, é a infraestrutura da recarga de automóveis elétricos, que ainda é precária no país. Essa infraestrutura, que inclui equipamentos de recarga, medidores de consumo e formas de cobrança, ainda é pouco encontrada no Brasil, e diversas cidades sequer possuem a tecnologia. A associação afirma que a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, deve ser a primeira do país a disponibilizar infraestrutura para receber os carros elétricos, mas não há previsão de que muitas outras cidades acompanhem o município em breve. Com isso, infelizmente, talvez a melhor opção para o consumidor brasileiro ainda seja ficar de olho nas inovações que tornam os automóveis movidos a combustível mais econômicos e sustentáveis.