Os incêndios em andamento na floresta amazônica são um alerta severo das crises ambientais enfrentadas pelo mundo — de clima, biodiversidade e poluição. A afirmação foi feita na sexta-feira (23) pela diretora-executiva da ONU Meio Ambiente, Inger Andersen.
A oficial declarou que a ONU Meio Ambiente está pronta para trabalhar com Estados-membros — incluindo o Brasil — na resposta “a esta crise atual e no apoio aos seus esforços para alcançar as metas ambiciosas do Acordo de Paris” para o clima.
“O Brasil tem uma longa tradição de ações para proteger a Amazônia e continuaremos a trabalhar com o governo e o povo do Brasil fornecendo ciência, ferramentas e avaliações para orientar políticas baseadas em evidências, convocando os Estados-membros a enfrentar desafios ambientais urgentes e advogando em nome da Amazônia e de outras florestas em todo o mundo.”
Os incêndios em andamento na floresta amazônica são um alerta severo das crises ambientais enfrentadas pelo mundo — de clima, biodiversidade e poluição. A afirmação foi feita na sexta-feira (23) pela diretora-executiva da ONU Meio Ambiente, Inger Andersen.
“Não podemos arcar com mais danos a este precioso recurso natural, que abriga 33 milhões de pessoas — incluindo 420 comunidades indígenas —, 40 mil espécies de plantas, 3 mil espécies de peixes de água doce e mais de 370 tipos de répteis”, declarou.
A diretora-executiva da ONU Meio Ambiente lembrou ainda que a Amazônia, juntamente a outras grandes florestas, como as florestas tropicais da Bacia do Congo e da Indonésia, é uma defesa natural contra o aquecimento global devido à sua capacidade de mitigar e se adaptar às mudanças climáticas.
“Gerenciá-la de forma sustentável será um ponto crítico para reverter os danos já causados. Falhar na contenção dos danos terá graves impactos na saúde e nos meios de subsistência humanos, dizimando a rica biodiversidade e deixando o mundo mais exposto às crises climáticas e a ainda mais desastres.”
A oficial declarou que a ONU Meio Ambiente está pronta para trabalhar com Estados-membros — incluindo o Brasil — na resposta “a esta crise atual e no apoio aos seus esforços para alcançar as metas ambiciosas do Acordo de Paris” para o clima.
“O Brasil tem uma longa tradição de ações para proteger a Amazônia e continuaremos a trabalhar com o governo e o povo do Brasil fornecendo ciência, ferramentas e avaliações para orientar políticas baseadas em evidências, convocando os Estados-membros a enfrentar desafios ambientais urgentes e advogando em nome da Amazônia e de outras florestas em todo o mundo.”
“Na Cúpula de Ação Climática do Secretário-Geral, em setembro deste ano, nos uniremos aos Estados-membros, colegas da ONU, setor privado e sociedade civil para pedir por uma proteção mais forte para as florestas da Terra e para os defensores ambientais, que passam a vida trabalhando para salvar estes recursos.”
“Instamos os Estados-membros a se unirem e tomarem as medidas necessárias para extinguir os incêndios em andamento, prevenir o início de incêndios futuros e proteger a Amazônia em benefício do Brasil e do mundo”, concluiu.