Para Ban Ki-moon, Itaipu é exemplo para o mundo
“A água pode ser pacífica, flexível e harmoniosa. Mas ao mesmo tempo pode ser devastadora. Assim, é importante que a água mantenha um curso limpo, sustentável e pacífico”, disse Ban Ki-moon; parques argentino e brasileiro são considerados patrimônio da humanidade pela UNESCO.
Por Redação da ONU Brasil –
Em visita ao Brasil, o secretário-geral da ONU visitou as Cataratas do Iguaçu, no sul do país, e destacou a força da natureza que pode ser observada no local.
“É impressionante. Estou impressionado ao ouvir o som estrondoso da queda d’água. É um privilégio extraordinário para mim apreciar esta grande maravilha e poder da natureza.”
Ele lembrou que a água é um componente essencial da vida. “Acredito que os países que fazem fronteira nesta grande catarata de Iguaçu têm a responsabilidade de mantê-la pacificamente e com sustentabilidade”, afirmou.
As quedas d’água ficam dentro de parques na Argentina e no Brasil, ambos considerados patrimônio da humanidade pela UNESCO desde os anos 1980.
“Ficar frente a frente com estas cataratas me faz pensar no que move minha vida, que é a maior virtude do ser humano de agir como a água. A água pode ser pacífica, flexível e harmoniosa. Mas ao mesmo tempo pode ser devastadora. Assim, é importante que a água mantenha um curso limpo, sustentável e pacífico”, refletiu Ban.
Ele destacou que, nas Nações Unidas, a água é um tema prioritário. “Sou grato que milhões de pessoas podem apreciar esta maravilha e poder da natureza num sítio considerado patrimônio da humanidade pela UNESCO.”
Ban Ki-moon veio ao país para participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Ele também se reuniu com autoridades olímpicas e nacionais, além de ter participado do revezamento da tocha olímpica.
O chefe da ONU também se reuniu com integrantes do projeto “Uma vitória leva à outra”, parceria entre a ONU Mulheres e o Comitê Olímpico Internacional (COI) que busca ampliar o empoderamento de meninas por meio do esporte.
No primeiro dia de visita, Ban se encontrou também com a Equipe Olímpica de Refugiados, o primeiro time da história dos Jogos composto por atletas refugiados que estão competindo sob a bandeira do COI.