• 11 de setembro de 2018
  • JORNAL DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
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País defende avanços na agenda climática

Em reunião internacional, delegações do Brasil, Argentina e Uruguai reiteram compromisso com a ambição para implementação do Acordo de Paris.



O Brasil reiterou o compromisso nacional com a ambição na agenda climática, durante a Conferência da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), concluída neste domingo (09/09) em Bangkok, na Tailândia. O posicionamento foi defendido pela delegação brasileira em conjunto com Argentina e Uruguai. 



O objetivo é garantir uma conclusão equilibrada do livro de regras para a implementação do Acordo de Paris, pacto mundial para conter o aquecimento do Planeta. A expectativa é que esse conjunto de normas para viabilizar o Acordo seja negociado e aprovado na 24ª Conferência das Partes (COP 24) da UNFCCC, marcada para dezembro, na Polônia.



O secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Thiago Mendes, integrou a delegação brasileira no evento. De acordo com ele, os trabalhos focaram questões ligadas a corte de emissões, adaptação à mudança do clima e meios de implementação, que permitirão a operacionalização do Acordo de Paris. 



O ACORDO



Concluído em 2015, o Acordo de Paris representa um esforço mundial para manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais e garantir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1.5°C. Na COP 24, em dezembro deste ano, está prevista a conclusão do Programa de Trabalho do Acordo de Paris, também conhecido como o livro de regras que possibilitará a implementação do tratado. 



Nesse processo, cada país apresentou metas próprias para fazer sua parte frente à mudança do clima, as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). A NDC brasileira propõe a redução de 37% das emissões de gases de efeito estufa até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030 – ambos em comparação aos níveis de 2005. Para isso, o país propõe medidas como a restauração florestal e o aumento da participação dos biocombustíveis.

 


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