• 26 de janeiro de 2018
  • JORNAL DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Projeto destinará US$ 32,6 mi para 3 biomas

Iniciativa do governo federal, GEF-Terrestre busca promover a conservação da biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal.



O Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresentou nesta quarta-feira, em Brasília, o GEF-Terrestre para os parceiros e representantes das comunidades das áreas incluídas no projeto. Na ocasião, foram feitas contribuições para os documentos Avaliação Ambiental e Social (AAS) e Plano de Gestão (PGAS).



O GEF-Terrestre é um projeto do governo federal que busca promover a conservação da biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal, por meio de três estratégias básicas: expansão da área abrangida por unidades de conservação (UCs) e melhoria da efetividade da gestão das unidades (manejo do fogo e práticas comunitárias sustentáveis em áreas produtivas); restauração de áreas degradadas; e conservação de espécies ameaçadas.



O projeto foi criado em 2012, mas enfrentou algumas dificuldades que comprometeram o seu calendário de implantação. Com a reunião desta quarta, a última antes da aprovação final do planejamento, o GEF-Terrestre ganha novo fôlego.



O projeto tem o apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), que faz repasses por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para os próximos cinco anos, estão previstos US$ 32,6 milhões. A execução fica por conta do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).



APOIO



Durante a reunião, a diretora de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente, Moara Menta Giasson, citou as ações que deverão ser apoiadas em unidades de conservação dos três biomas, o valor dos recursos que deverão ser investidos e os resultados esperados.



Segundo Moara, o projeto tem como metas incentivar a implantação de 1 milhão de hectares (ha) de novas unidades de conservação, a criação de planos de sustentabilidade financeira para 24 UCs, a melhoria da efetividade de gestão de 19 UCs e o manejo integrado do fogo em 3 UCs e 20 mil hectares no entorno delas.



Além disso, o projeto vai investir no manejo sustentável em áreas produtivas de três comunidades, num total de 23 mil hectares, na recuperação de 5 mil hectares de áreas degradas que estão em processo de recuperação e em 11 Planos de Ação para espécies ameaçadas já elaborados e seis em implementação.


Empresas contempladas