• 14 de outubro de 2019
  • JORNAL DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Tragédia ambiental no litoral brasileiro.

O impacto das manchas de óleo encontradas desde o dia 2 de setembro em toda a costa brasileira, é uma catastrófe e sem solução do problema.

Após um mês da localização das primeiras manchas no litoral brasileiro, até agora, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 150 localidades de nove estados foram atingidas pelas borras espessas do óleo, poluindo água, areia e comprometendo todo o ecossistema, configurando o que já é considerado o maior acidente ambiental em extensão do litoral do Brasil.



 Mapa mostra áreas atingidas por petróleo no Nordeste brasileiro
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Mapa mostra áreas atingidas por petróleo no Nordeste brasileiro



O contato com o petróleo bruto, traz prejuízos não só ao meio ambiente, mas também à saúde humana. As massas grudentas do óleo são altamente tóxicas, uma composição química, resultado de uma complexa combinação de hidrocarbonetos (como benzeno, tolueno e xileno), carbono, nitrogênio e outras substâncias. No entanto, ainda são poucas as pesquisas que avaliam os efeitos do contato humano com o produto.

Já as consequências da exposição são divididas naquelas de curto, médio e longo prazo, incluindo aí o impacto psicossocial do desastre ambiental. Outro impacto de curto prazo são complicações que surgem após a ingestão de peixes ou frutos do mar de áreas atingidas, pescadores e outras pessoas que trabalham com o turismo ou atividades prejudicadas pelo derramamento do petróleo podem ter problemas de saúde mental.



Desastre ambiental no litoral do Nordeste é o maior registrado no Brasil e afeta pesca e fauna marinha. (Arquivo Blasting News)


Desastre ambiental no litoral do Nordeste é o maior registrado no Brasil e afeta pesca e fauna marinha.



(Arquivo Blasting News)



As circunstâncias exatas do vazamento de petróleo na costa brasileira ainda não estão claras, mas a gravidade desse acidente ou ato criminoso para o meio ambiente e para a economia das cidades afetadas é evidente.



Estão atuando em conjunto para tentar identificar a origem do vazamento, a Marinha e órgãos estaduais e federais, participando da operação 1,5 mil militares, cinco navios, uma aeronave e diversas embarcações e viaturas de delegacias e capitanias dos portos.

Ainda há muitas perguntas sem resposta. Mas quando a origem do óleo finalmente for rastreada, quem deverá ser responsabilizado e punido pelos danos ambientais?



Por Amanda Carolina


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